quarta-feira, 1 de setembro de 2010

NOSTALGIA .

Sabado `a noite, na minha imensa solidao me levo `a um bar qualquer. Sento-me `a mesa, peço minha dose de vodka e observo o ambiente. Sórdido e quente, pessoas fingindo que sao felizes, mas na verdade, estao bebendo pra esquecer quão cruel esse mundo é , ou quem sabe, bedendo pra até esquecer quem sao.Continuo sentada `a minha mesa analizando todos os detalhes, quando derrepente a encontro, em seu vestido curto, o qual deixa mostrar as pernas, que tanto já me seduziram. Cabelo liso, louro dourado como o sol; salto alto ... Como ela ainda me fascina!
Me pego mais uma vez admirando o igual, e me enchendo de sujas fantasias. Eu já bebera uma dose, mas nao era o bastante para encara-la nos olhos, viro-me para que ela nao me veja nesse estado deplorável; nao quero que ela me prenda em seu corpo e mais uma vez  me faça escrava do seu prazer; NAO ! Entao levanto-me, vou até o banheiro,olho-me no espelho, e tudo que consigo ver refletido é uma pessoa que nao conheco misturado com traços de do ser tao desejado, pensei em ir embora, mas meus males gritariam até me fazerem voltar `aquele bar e faze-la me proporcionar tanto prazer , que eu chegaria a inconsciencia; saí do banheiro, caminhei até o balcao, 'mais um dose por favor' disse encarando os seios da balconista. Ela me deu a bebida, e sentei -me denovo `a mesa; olhar baixo, nao queria que ela me visse ali. Era tarde, olhei para o lado e lá vinha ela, em minha direção, entornei todo aquele álcool de umz vez só enquanto ela me alcançava. Ela disse 'Oi', e eu revidei o cumprimento. Dissemos alguma coisa mais, mas depois daquelas doses viradas, eu nao conseguia me lembrar das palavras dela, apenas daquele rosto maravilhoso que me fazia tremer. 
Saímos daquele bar, fomos para algum lugar incrível, lembro -me também daquele olhar, da boca e das mãos macias acariciando meus seios, foi entao que percebi que minha roupa já tinha sido arrancada de mim. Um pouco de lucidez me tomava agora, entao me fiz forte o bastante pra aproveitar cada segundo. Toquei-a no rosto, beijei-a como uma selvagem; desci minhas maos para acariciar-lhe os seios, pude ouvi -la em um gemido baixo, mas agradável. Minhas mãos eram gananciosas, queriam mais e foram descendo até encontrar seu sexo, era incrível a sensação dos dedos molhados com o prazer de alguém, eu a beijava e a tocava . Os gemidos aumentavam conforme a velocidade dos meus dedos; foi quando a vi contorcer-se como se estivesse sentindo dor, ela me apertava como se quisesse arrancar uma parte de mim. Escutei um único gemido, alto e forte, exprimia prazer, satifação e alívio; era como se todos seus demonios tivessem lhe deixado enfim, em paz. Me deu um beijo, e adormeceu. Deitei-me ao seu lado e avistei uma garrafa de vinho, entao bebi boa parte do que havia ali. Pensei no que estava fazendo, que é inaceitável, pensei se nao tinha me entregado ao mal, mas ao fim do meu cigarro, nenhuma resposta me foi conveniente . Meio tonta, ou completamente nao me recordo bem, vesti minha roupa e tomei um taxi, disse o endereço olhando para o motorista pelo retrovisor. Moreno, alto, com um charme misterioso; com alguns detalhes a mais teria tudo pra ser um grande 'Women Killer' , mas ele me soava como se nao soubesse o tamanho do poder que tinha nas mãos. Desci do carro, recordo-me de ter entregado um cartao para o motorista, deveria ter meu nome e meu número nele . Mais tonta e confusa ainda, peguei um elevador, desci no quinto andar , enfiei uma das mãos no bolso, senti uma chave ; encaixei-a na porta, que em seguida se abriu, adentrei-me e caí em algum lugar daquele apartamento e adormeci. Me dei conta que já era de manha quando o sol agrediu meus olhos; acordei ainda quase bebada, sentindo apenas uma enorme sensação de NOSTALGIA !